Manifestações de junho de 2013 motivam possível plebiscito

Por Alice Santana e Felipe Machado

Foto de Felipe Machado

Na busca pela reforma política, uma das principais pautas dos movimentos sociais de junho de 2013, várias organizações não governamentais, como igrejas e sindicatos, se mobilizaram. O evento ocorreu entre os dias 1o e 7 de setembro. Os militantes espalharam urnas por vários locais públicos, entre eles, o Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), na UFRRJ, na Capital carioca, na Baixada Fluminense, em Niterói, na Universidade Federal Fluminense (UFF), nas cidades do interior do Rio e em todo Brasil. A meta é recolher 10 milhões de assinaturas e enviar ao Congresso Nacional.

 
– O plebiscito popular para uma constituinte exclusiva do sistema político no sentido de promover uma reforma vem na contramão de uma cultura onde consultas populares não são comuns aqui no Brasil – afirma Isis Barcelos, aluna do 10º período do curso de Ciências Sociais na Rural, e militante do movimento.

A estudante lembra ainda fazer parte de um comitê central, que organiza essas entidades para recolher assinaturas como forma de pressionar o Congresso, que se posiciona contra o movimento.

Foto de Felipe Machado

Segundo a militante, o movimento já vem sendo articulado há algum tempo, mas o ponto central foram as manifestações do ano passado. 

– Estamos em ano eleitoral, de alguma forma, as pessoas se abrem mais para discutir política – acredita Isis.


A entrevista foi cedida gentilmente pela discente responsável pela urna situada no ICHS. A votação transcorria, quando uma aluna do 7º período de Psicologia, Maíra Cruz, durante seu voto, comentou:

– Temos que mostrar na prática que estamos insatisfeitos, que precisa haver uma mudança e estamos buscando através desse ato.

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